Familiares de detentos do Conjunto Penal realizaram uma manifestação em Feira de Santana
No inicio da manhã desta quinta-feira (15-03-18), familiares de detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana realizaram uma manifestação contra as condições oferecidas aos visitantes na unidade prisional. Os manifestantes em geral questionaram muito a relação do tempo de espera na porta do presídio. Onde ficam expostos a sol e chuva.
Uma familiar de um dos detentos, que não quis ser identificada contou para reportagem que, além de serem maltratadas durante as visitas, muitas das vezes a alimentação que levam para serem entregue aos presos, chegam faltando itens. “É absurdo o modo que os agentes nos tratam, o modo que a direção nos tratam, o modo que a autoridade responsável do Sistema Prisional, nos trata”.
“Tem pessoas que dormem aqui, porque eles começam a atende 9 horas, a maioria dos visitantes começam a entrar a tarde, 2,3 horas e as 4 encerram, malmente dar pra levarmos os alimentos. Sem contar que não tem local pra sentar, ficamos expostos na chuva, no sol, no relento, no frio, no calor, na poeira. Eles tem que entender que devemos sim ser bem tratadas, porque eles cometeram crimes, que nos também tem que ser penalizados, isto está errado”, explicou uma visitante.
Outra pessoa familiar que também não quis ser identificada, com receio de sofrer retaliação de alguns agentes, afirmou que. “Todo domingo vou vizita, eu chego 3:30 da manhã, os agentes humilha de mais as visitas, Elis tiram alimentação que a gente leva, mesmo esteja no padrão, os agentes nos humilham de mais, humilham os pais dos presos, pois o fato delis não ter culpa dos erros dos filhos, não respeita às prioridades, se a gente leva nossos filhos, eles tira as mamadeira de mingau, tira os sucos até uma água que levamos pras criança”.
“Sempre que revindicamos, eles falam com toda ignorância e manda a gente ir embora mais cedo. Não podemos reivindica nada com ele, se não tomam nossas carteiras de visitas. Tem pais de família que dormi no presido pra ver seus filhos, gente que vem de outros estados e eles humilham de qualquer forma. Semana passada tinha uma senhora lá que é de outro estado, o fato dela não ser daqui, muitas vezes não deixa ela saber o que entra e o que não entra no presídio. Pois, os agentes humilhou tanto ela, que chego o ponto dela passa mau”, explicou a comerciante.
Ela disse também, que além desses motivos, a manifestação também cobrou, responsabilidades do setor de saúde da unidade prisional, que tem muitos presos tuberculosos, n/ao estão deixando entra mais pratos nem copos nem talheres. Até os produtos de limpeza de higiene pessoal, eles estão tirando. “Outra coisa, temos que contar sempre com o humor dos agentes. Se Eles tiver de bom humor, nos tratam bem, se não tiverem somos esculachados”, finalizou a familiar.
Agentes Penitenciários
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPEB), Reivon Pimentel. Durante entrevista, ele contou que o protesto é justo e alega que a demora na revista é motivada pelo número disponível de agentes. "É uma reivindicação justa e por isso nós viemos acompanhar e participar”.
“Pois, esses visitantes chegam aqui 3, 4 5 horas da manhã e ficam embaixo de sol e chuva até meio-dia, uma ou duas horas da tarde. O motivo tão demorado na revista das visitas é porque não temos agentes penitenciários em número suficiente para fazer o procedimento. Para termos uma ideia, o presídio daqui (Feira) abriga atualmente 1.977 presos e existem apenas 20 agentes penitenciários para fazer a custódia”, indagou Reivon.
O sindicalista contou ainda que, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) determina que para esse quantitativo de presos seja obedecida a quantidade de 395 agentes, por plantão. “Existem apenas 249 agentes de custódia em todo o estado da Bahia, para uma população carcerária de 15.500 detentos”, finalizou Reivon.
TENSÃO
O sindicalista revela que o problema tem provocado animosidade entre os presos e os agentes, que não tem culpa da estrutura oferecida pelo Estado. "Em 30 de janeiro, o major PM Julio César enviou ofício aos diretores de todas as unidades (presídios), determinando que todos os procedimentos operacionais sejam cumpridos à risca: escolta de presos, atendimento ao preso e o BO 04 (boletim operacional), que trata especificamente da entrada de pertences e no Conjunto Penal de Feira, a determinação não é cumprida", denuncia.
Reivon informou que o presídio de Feira de Santana abriga atualmente 1.977 presos e existem apenas 20 agentes penitenciários para fazer a custódia. "O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) determina que para esse quantitativo de presos seja obedecida a quantidade de 395 agentes, por plantão", finalizou o sindicalista.
Operação na Ilha do Rato em Feira de Santana,BA
Policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), comandados pelo delegado André Ribeiro, apreenderam sete veículos durante uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (14), na Praça da República, também conhecida como "Ilha do Rato".
Segundo o delegado, o objetivo da operação policial foi combater o comércio de veículos com restrições, apresentando problemas nos chassis. "Nessa área há comercialização de veículos clonados, Pokemon (com documentos falsos)", declarou.
O delegado explicou que os chassis dos veículos apreendidos não correspondem ao ano de fabricação e dois deles são clonados. Ainda de acordo com André Ribeiro, os veículos são comercializados por um valor bem abaixo do mercado, o que levanta suspeita.
Os veículos foram encaminhados para o Complexo Policial do Jomafa, para serem periciados. Duas pessoas foram conduzidas para a delegacia, para prestar esclarecimentos.
Vereadora do PSOL Marielle Franco é morta a tiros na Cidade Maravilhosa, Rio
"Sou fruto do pré-vestibular comunitário", disse Marielle Franco para lembrar quando anos atrás se engajou num cursinho no complexo da Maré, para ter alguma chance nos vestibulares mais concorridos do Rio de Janeiro. Passou o microfone para outra mulher negra da roda e pediu apoio e compartilhamentos de seus seguidores no Facebook.
Muitas pessoa seguiam a transmissão ao vivo do evento Roda de conversa Mulheres Negras Movendo Estruturas. Pouco tempo depois, seu rosto e suas palavras e sua trajetória de ativista negra inundariam as redes em choque pelo horror: a vereadora do PSOL, a quinta mais votada no Rio em 2016, havia sido assassinada a tiros na região central do Rio sob intervenção federal.
O crime nesta terça-feira aconteceu na rua Joaquim Palhares, no Estácio, e o motorista que estava com ela também foi assassinado. De acordo com a imprensa carioca, a vereadora estava acompanhada ainda da assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu. Segundo o jornal Extra, a Polícia Civil encontrou pelo menos oito cápsulas no local. Os relatos preliminares dão conta de que os criminosos abriram fogo contra o carro.
Nenhum objeto foi levado. "Há sinais de execução", disse, emocionado, o deputado estadual Marcelo Freixo, de quem Marielle foi correligionária no PSOL e assessora, no Jornal da Globo. Segundo o mesmo telejornal, crime de mando ou execução é também a principal hipótese com a qual a polícia trabalha neste momento. O PSOL também lançou nota, que pede apuração:
"Exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos!" Dias antes do assassinato, Marielle Franco havia criticado a ação supostamente violenta dos policiais na comunidade do Acari, no Rio. "Precisamos gritar para que todos saibam o está acontecendo em Acari nesse momento. O 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari.
Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão. Hoje a polícia andou pelas ruas ameaçando os moradores. Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", escreveu, na citação do jornal O Dia de quatro dias atrás. Em 28 de fevereiro, ela havia se tornado relatora da comissão destinada a acompanhar a controversa intervenção federal.
Uma imagem com a frase "não foi assalto" se espalhava rapidamente pelas redes na noite de terça-feira. Marielle, de 39 anos, se formou pela PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com foco nas UPPs.
Ela coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado do deputado Marcelo Freixo. A ativista decidiu pela militância em direitos humanos após ingressar no pré-vestibular comunitário - justo o momento que lembrou nesta terça no evento com outras mulheres negras - e com a morte de uma amiga a tiros. Ela deixa ao menos uma filha de 19 anos
Baiano de 2018 : Quatro times brigam por duas vagas na Final
Bahia de Feira VS Vitória
Já, o Vitória tem 22 pontos líder absoluto tem como principal ponto de partida, sua força em campo com os atacantes e ponta direita, mas o Bahia de Feira, com 17 pontos tirou seu rival o Fluminense e agora precisa mostrar seu futebol para a Bahia e Feira de Santana, no Joia da Princesa, neste domingo (18), é tudo ou nada.
Bahia VS Juazeirense
O Bahia, vice-líder com 20 pontos, é a equipe com o cenário mais favorável. Basta dois empate com o Juazeirense com 19 pontos liderou grande parte da competição depois caiu de produção,agora as ambições podem aumentar, para garantir a classificação para a final. Os dois se enfrentam na Fonte Nova no Sábado.
Boa sorte.
TV Feira Show com Fane.
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