O Boxe em Feira de Santana,na visão do professor Felix
A história do Boxeem Feira de Santana Professor Felix Campeão Baiano.
No início do século XX, o boxe era praticamente desconhecido no Brasil. Os poucos praticantes existentes na época, eram emigrantes alemães e italianos, localizados nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.
Décadas de 1960 e 1970 – A lenda Éder Jofre
A primeira luta realizada no Brasil foi em 1913, na cidade de São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro, em razão de seu físico avantajado. Embora surrado, Apolo reconheceu que a técnica pode superar a força e tornou-se um grande entusiasta do boxe e seu primeiro grande divulgador.
Nos anos 60 e 70, outros lutadores se destacaram. Entre eles o médio-ligeiro Miguel de Oliveira, campeão mundial pelo Conselho Mundial de Boxe em 1975 e o peso Mosca Servílio de Oliveira, um dos poucos boxeadores brasileiros a conquistar uma medalha olímpica, nos Jogos da Cidade do México em 1968.
Década de 1980 – Surge Maguila
No início da década de 1980, pela primeira vez no Brasil, uma rede de Televisão (TV Bandeirantes), por iniciativa de seu diretor de esportes, na época, Luciano do Valle, do qual também atuava como promotor de eventos esportivos, resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em um espetáculo de massa.
Com 1,86 metros e cerca de 100 Kg, Maguila foi um dos poucos pesos pesados brasileiros. Tendo enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em sua carreira de 87 lutas, a maioria contra lutadores europeus, sul-americanos e norte-americanos.
Professor Felix em Feira de Santana Bahia.
Hoje, tem sua própria academia e vive lecionando alunos com aulas particular,amador do esporte e amante do estilo da arte do boxe,vem mostrando seu valor as nova gerações de campeões da cidade.
Morador do Expansão Feira -IX,no bairro Calumbi próximo do Conjunto Feira IX.
Década de 1990 em diante – Acelino Freitas, o Popó
No final da década de 1990, vindo de uma família pobre da periferia da capital baiana, Acelino Freitas, conhecido como Popó, iniciou sua carreira profissional em 1995, porém, só despontou no cenário internacional em 1999, conquistando o título dos Super-Pena pela WBO.
Em 2002, unificou o título de Super-Pena pela WBA. Em 2004, Popó subiu de categoria, conquistando o título dos Pesos-Leves pela WBO. Em 30 de abril de 2006, após perder o cinturão para o norte-americano Diego Corrales, reconquistou o mesmo título pela WBO dos Pesos-Leves. Em abril de 2007, Popó perdeu sua segunda luta para o norte-americano Juan Diaz.
Encerrou sua carreira vitoriosa, em 28 de abril de 2008. No boxe profissional, conseguiu uma sequência histórica de 29 vitórias seguidas por nocaute. Ao todo, foram 40 lutas com 38 vitórias e apenas duas derrotas.
No boxe amador, Popó teve um cartel de 81 lutas perdendo apenas três vezes.
A Literatura de cordel
Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988
O amigo legal Jackson Fane esteve com Jurivaldo Alves da Silva, no mercado de arte popular em Feira.
Cordel são folhetos contendo poemas populares, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
Cordel Encantado é o nome de uma novela apresentada na Rede Globo de Televisão, em 2011.
Conta a história dos reis da cidade fictícia de Seráfia do Norte, Augusto (interpretado pelo ator Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (interpretada pela atriz Alinne Moraes).
Os poemas de cordel são escritos em forma de rima e alguns são ilustrados.
Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Cordel também é a divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais e é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.
Jurivaldo Alves da Silva do cordéis e barbantes
No Brasil, a literatura de cordel é encontrada no Nordeste, principalmente nos estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se encontra em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Secretário: Antonio Carlos Borges Junior.
Secretário de Comunicação: Valdomiro Silva.
Saiba mais sobre, Feira de Santana onde está, sendo comercializado no Mercado de Arte Popular.
O rio Jacuípe em Feira de Santana,BA
Rio Jacuípe (Bahia)
"Jacuípe" se origina do tupi antigo îaku'ype, que significa "no rio dos jacus"
É um caudaloso rio, genuinamente baiano, que compõe a bacia do Paraguaçu. Tem suas nascentes no município de Morro do Chapéu em uma altitude de 1 011 metros. Desce sertão abaixo pelo semiárido ao norte do piemonte da Chapada Diamantina, formando a bacia do Jacuípe, banhando vários municípios da vasta região do semiárido baiano. Chegando ao município de Antônio Cardoso, desemboca no rio Paraguaçu, compondo o lago da barragem da Pedra do Cavalo e, daí, segue pelas cidades de Conceição da Feira, Governador Mangabeira, Cachoeira, São Félix e Maragojipe, chegando à Baía de Todos os Santos, onde desemboca na região metropolitana de Salvador.
Possui alguns afluentes, pequenos rios temporários, riachos e também muitos cursos d'água, que o abastecem.
Existem, em seu curso, algumas barragens de represamento de grande importância no abastecimento de água potável para grande parte da população da bacia do Jacuípe, servindo também à agricultura e à pecuária.
Dentre as principais barragens, a João Durval Carneiro, localizada nos municípios de São José do Jacuípe e Várzea da Roça, é a mais importante, sendo a terceira maior barragem do estado da Bahia.
Antônio Cardoso é um município brasileiro do estado da Bahia pertencente à Área de Expansão Metropolitana de Feira de Santana e localiza na margem esquerda do rio Paraguaçu. Sua população é estimada em 11.554 habitantes.
O desbravamento do sertão ocorreu pelos grupos de invasores que partiam nas chamadas entradas ou bandeiras do litoral para o oeste. Os Portugueses foram avançando para o interior usando as margens dos rios como orientação, abrindo rotas na vegetação. A bacia do Paraguaçu foi indispensável na ocupação do sertão baiano. O Vale do Paraguaçu foi desbravado ainda no século XVI, precisamente por volta de 1561, pelo português Vasco Rodrigues de Caldas, segundo Eduardo Canabrava Barreiros em seu livro “Roteiro das Esmeraldas”. “Em 1588, o português Vasco Rodrigues de Caldas iniciou a guerra contra os índios do Vale do Paraguaçu: Tupinambás, Maracás e Paiaiás” (ROCHA, José. Terra dos Ipecas II. Munartgraf, Feira de Santana, 2009).
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