Copa da Rússia com torcida em Feira de Santana,BA.
França vence a Argentina e segue para mais um jogo da Copa em 2018.
Em Feira de Santana, Cidade á 110 km de Salvador capital da Bahia, muitos foram os bares e casa de comercio aberto, mas um olho na mercadoria e o outro no jogo.
França 4 x 3 Argentina.
Não deu para o melhor jogador do mundo.
Já o jovem Kylian Mbappé com dois gol na partida.
Polícia deve apura se advogada sequestrada e morta prestava serviços para traficantes
A polícia investiga se a advogada Silvia da Silva Carvalho, de 56 anos, que foi sequestrada e morta em Feira de Santana, prestava serviços advocacionais para traficantes de drogas segundo informações do G1. Informações iniciais levantadas pela polícia apontam que os criminosos teriam atacado Silvia após desentendimentos.
De acordo com a Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), ainda não foi descoberto qual foi a motivação que gerou o desentendimento e nem a identificação dos autores do crime. Equipes da Polícia Civil e da Superintendência de Inteligência investigam o caso em conjunto.
Ainda conforme a Secretaria de Segurança da Bahia, as equipes monitoram também um texto compartilhado nas redes sociais no qual consta uma lista com nomes de advogados suspostamente marcados para morrer. A Polícia Civil investigava a possiblidade da morte de advogada criminalista na última terça-feira ter relação com alguma desavença com cliente, mas ainda não existia o suposto envolvimento de Silvia com traficantes.
"Acreditamos que essa morte tenha sido decorrente de algum problema do exercício da atividade dela de advocacia. Ela concentrava a profissão dela mais na área criminal. Acreditamos que tenha partido alguma desavença entre ela e algum cliente", explicou o delegado da unidade de homicídios, Fabrício Linard.
Crime
Silvia da Silva Carvalho foi sequestrada e morta na noite de terça-feira (26), em Feira de Santana. De acordo com a Polícia Civil, Silvia foi morta na Estrada do Alecrim Miúdo, na Fazenda Jenipapo II, distrito da Matinha. De acordo com a polícia, a advogada estava em um veículo e foi seguida por um grupo de homens armados.
Silvia da Silva Carvalho foi sequestrada e morta na noite de terça-feira (26), em Feira de Santana. De acordo com a Polícia Civil, Silvia foi morta na Estrada do Alecrim Miúdo, na Fazenda Jenipapo II, distrito da Matinha. De acordo com a polícia, a advogada estava em um veículo e foi seguida por um grupo de homens armados.
A vítima havia deixado o próprio escritório de advocacia, junto com a secretária dela, quando foi abordada. A outra mulher também foi levada na ação. Ainda conforme informou a polícia, os criminosos circularam de carro com a advogada. Na Estrada do Alecrim Miúdo, eles pediram que ela descesse do carro e efetuaram disparos de arma de fogo contra ela. J
á a secretária de Silvia foi liberada pelo grupo e passa bem. Após o crime, o grupo abandonou o veículo de Silvia no acostamento da BR-116, a 3 km da entrada do distrito de Maria Quitéria, também na região de Feira de Santana.
Candidatos ao governo do Estado da Bahia poderão gastar até R$ 14 milhões em campanha política
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou recentemente uma lista com os limites de gastos para cada candidato nas eleições deste ano. Na Bahia, cada postulante a governador poderá gastar até R$ 14 milhões, podendo acrescentar R$ 7 milhões em caso de segundo turno. Atualmente, há sete pré-candidatos ao Palácio de Ondina.
Além do governador Rui Costa (PT), que tentará a reeleição, estão na disputa José Ronaldo (DEM), João Santana (MDB), Marcos Mendes (PSOL), João Henrique (PRTB), Célia Sacramento (Rede) e Marcos Maurício (PSDC). Para campanha ao Senado, poderão ser gastos até R$ 4,2 milhões.
Já para deputado federal, R$ 2,5 milhões, e para deputado estadual, R$ 1 milhão. Os postulantes a presidente da República podem gastar até R$ 70 milhões. Se houver segundo turno, poderão ser acrescidos até R$ 35 milhões. Os quantitativos para as Eleições Gerais de 2018 foram calculados por unidade da Federação, em conformidade com a regra fixada pelo art. 100-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) segundo o TSE.
Salvador junto com São Paulo são as capitais com mais habitantes em áreas de risco, segundo IBGE
Nas fortes chuvas do fim de março, a família da faxineira Carla Renata Lopes do Nascimento, de 30 anos, nem teve tempo de pensar. Ao ver a água subindo debaixo da casa e o chão cedendo na cozinha, ela pegou os filhos e correu. A pontezinha sobre o córrego ao lado do barraco já sumia, e a família conseguiu escapar por um buraco aberto na parede.
Moradora da favela do Camarazal, zona oeste de São Paulo, Carla Renata é um dos cerca de 674 mil moradores que vivem em áreas de risco, segundo dados do IBGE. O estudo coloca São Paulo como o segundo município com mais habitantes vivendo em regiões em que são frequentes deslizamentos de terra, atrás apenas de Salvador.
Procurada, a Prefeitura informou que há na cidade 407 áreas de risco, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de 2010, e que trabalha para atualizar o número de pessoas que moram nesses locais. No País, um total de 8,2 milhões de brasileiros vivem em áreas consideradas de risco para desastres naturais. Os números integram pesquisa em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
Para fazer o levantamento, os dois órgãos cruzaram informações demográficas do último Censo disponível, de 2010, com dados do Cemaden referentes aos 872 municípios com histórico de desastres. O objetivo é prevenir ou mitigar tragédias naturais, identificando e detalhando as regiões de maior risco e suas vulnerabilidades.
A Região Sudeste, que teve 308 municípios analisados, apresentou o maior contingente populacional residindo em áreas de risco: um total de 4,2 milhões de moradores, praticamente a metade do número de pessoas em risco em todo o País. O fato de as capitais e as áreas mais ricas do Brasil estarem listadas como regiões de maior risco de desastres naturais não é contraditório, de acordo com Cláudio Stenner, da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE.
"Isso tem a ver, em primeiro lugar, com o próprio padrão de ocupação do País, pela costa. Salvador, por exemplo, é a cidade mais antiga do Brasil." Já São Paulo e Minas têm muitas construções em encostas, mais sujeitas a deslizamentos, e em vales, onde é maior o risco de cheia. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), Paula Freire Santoro destaca a importância de diversificar as políticas de habitação para atacar melhor o problema da falta de moradia, que leva as pessoas a ocuparem áreas de risco.
"A situação pode ser contornada como aproveitamento de edifícios habitacionais em área central, urbanização de favelas e regulação do preço do aluguel - se reduzir o preço, menos unidades precisarão ser construídas." A professora explica que é preciso analisar os diferentes graus de risco a que essas pessoas estão expostas para encaminhar as soluções.
"Há riscos mitigáveis, que dá para consertar sem retirá-las. Em outros casos, há risco imediato à vida ou o custo para uma obra seria inviável." Se nada for feito, o problema tende a piorar no futuro, sobretudo na Região Sudeste, por causa do aquecimento global. O alerta é do economista e ecologista Sérgio Besserman Vianna. "No Sudeste, vai chover mais e mais forte e o nível do mar vai subir", diz.
Salvador é a capital com a pior situação de moradia em áreas de desastres naturais. Segundo o levantamento do IBGE, 1,2 milhão de pessoas - 45% da população - vivem nesses locais. A aposentada baiana Marli Leão de Jesus, de 67 anos, teme desmoronamentos a cada período de chuvas em Salvador, entre abril e agosto.
Moradora há 20 anos de um barranco na Avenida Centenário, no centro, ela conta que há três anos acordou sob o impacto de um deslizamento ocorrido no quintal de uma residência vizinha que, por pouco, não atingiu a sua pequena casa, de quarto e sala. "Botei a mão na cabeça e chamei por Jesus. Não tinha muito o que fazer. Mas, graças a Deus, não fui atingida."
No local por onde a terra correu, próximo à casa de dona Marli, a encosta está coberta por uma manta plástica, recurso usado pela prefeitura para impedir que o solo fique encharcado. Salvador é uma cidade de topografia irregular e ocupação desordenada. Possui cerca de 600 áreas de risco, de acordo com registro da Defesa Civil. Em abril, algumas dessas localidades - as comunidades de Bom Juá, Vila Picasso, Calabetão, Coronel Pedro Ferrão, Mamede e Baixa de Santa Rita -, passaram a contar com sirenes de alerta, que avisam a população em caso de risco de deslizamento.
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