Feira de Santana é um município brasileiro do estado da Bahia, situado a 107 quilômetros de sua capital, Salvador, à qual se liga através da BR-324.
As origens do atual Município de Feira de Santana remontam ao século XVII, período inicial do povoamento de sua região através, principalmente, da criação de gado e instalação de currais. Esse povoamento foi surgindo com a doação de terras pelos reis portugueses a alguns súditos. Em Feira, a Família Peixoto Viegas foi detentora das terras às quais teve início o Município, chamadas Jacuípe, Água Fria e Itapororoca.
Essa vocação para sediar núcleos de criação e engorda de gado resultou, entre os séculos XVII e XVIII, numa crescente afluência de pessoas que periodicamente vinham para essas terras, favorecendo a implantação de um pequeno arraial e, com o passar do tempo, de uma feira semanal.
Como herança dos tempos de arraial, a feira semanal propiciou o surgimento do comércio feirense que além de favorecer a economia local, configurou-se como uma das características marcantes da sociedade que a fomentou. A influência, à princípio comercial, ampliou-se devido a rota que ligava o sertão ao litoral, dando à Feira uma importância crescente no cenário regional daquela época.
Ainda no século XVIII, há que se referendar a doação pelo casal Anna Brandão e Domingos Barbosa de Araújo de cem braças de terras para construção de uma capela em homenagem à Santana, em torno da qual a Cidade desenvolveu-se.
A crescente importância que o arraial adquiriu, proporcionou, em 1832, a elevação à Vila, denominada Santana dos Olhos d’Água, até então pertencente à Cachoeira. E, em 1873, exatamente aos 16 de junho, viria a ter o status de “Cidade Comercial de Feira de Santana”, solidificando uma posição galgada através dos tempos.
Feira de Santana, “a Princesa do Sertão”, como foi apelidada por Ruy Barbosa, em 1919, traz, então, desde suas raízes, características que ainda hoje fazem parte de seu cotidiano: a religiosidade de seu povo, a situação de entroncamento de estradas, as intensas atividades econômicas.
A década de 20 foi marcada pela necessidade de aprimoramento cultural da sociedade feirense. Nessa perspectiva, foram instalados a Escola Normal Rural de Feira de Santana, a qual formava várias professoras com o objetivo de exercerem magistério e o Ginásio Santanópolis, criado no início da década de 30, com o curso secundarista. Esses, pois, são considerados fatos sintomáticos da preocupação com a formação de profissionais habilitados no Município.
Durante as décadas de 1931 e 1940, Feira de Santana passou por uma série de transformações que atuaram sobre o Município, permitindo uma modernização de caráter, a princípio, econômico, a qual repercutiu sobre as feições agrárias que possuía até então.
Os primeiros ensaios desses novos tempos faziam-se notar com a construção de estradas de rodagem possibilitando o aumento do afluxo de pessoas que motivavam o crescimento populacional da Cidade revitalizando, portanto, o comércio, como também, ensejando um princípio de industrialização, a exemplo da fundação da Usina de Beneficiamento de Algodão. Feira, ligada a um passado rural, começava a delinear, nesse período, um processo de renovação que ano a ano a faria ter um lugar de destaque no cenário regional.
O que de fato acontece atualmente!
Hoje, querida Feira de Santana é a segunda cidade mais populosa do estado da Bahia e maior cidade do interior nordestino em população, ou seja, é a maior cidade de toda a região Norte e Nordeste do Brasil que não seja capital de um estado, e é também a quinta maior cidade do interior do Brasil e maior que nove Capitais Estaduais. Feira de Santana é uma Capital regional e sede da região metropolitana de mesmo nome, a Região Metropolitana de Feira de Santana, que concentra, conforme o senso de 2010 do IBGE, mais de 672 mil habitantes.
A cidade encontra-se no principal entroncamento Rodoviário do Norte-Nordeste Brasileiro, é onde ocorre o encontro das BR-s 101, 116 e 324, funcionando como ponto de passagem para o tráfego que vem do Sul, Sudeste e do Centro-Oeste e se dirige para Salvador e outras capitais e importantes cidades nordestinas. Graças a esta posição privilegiada e à distância relativamente pequena de Salvador, possui um importante e diversificado setor de comércio e serviços, além de indústrias de transformação e a Universidade Estadual de Feira de Santana, com 29 cursos de graduação e diversos de pós-graduação, além de várias faculdades particulares, em implantação um campus do Instituto Federal da Bahia e um campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Possui também um aglomerado industrial focado na área alimentícia e na produção de biodiesel, e uma complexa fábrica de aviões ultraleves, ao lado do aeroporto existente no município.
Isaías -61 O espirito do meu Pai Estais sobre mimMemória de Feira de Santana:
Um espirito na janela, veja de perto...Veja.
Vila de Santana, e o Prédio pertencia a casa Maçônica, de Feira de Santana.
Orfanato evangélico mantido pela igreja Assembleia de Deus em Feira de Santana. Fundado em 1932, O Local onde funcionava as instalações do antigo Orfanato Evangélico, o endereço era chamado de Vila de Santana, e o Prédio pertencia a casa Maçônica, de Feira de Santana: na foto do prédio mais antigo as duas pilastras tinha o simbolo da Maçonaria; o Esquadro e o Compasso...
Existia em torno do antigo Orfanato algumas figuras folclóricas, como: Meleguel, Ni ceto, Moura, Gorila e uma senhora chamada de Liu que dormia de frente ao Orfanato em um antigo deposito da JOMAFA, e a senhora dormia embaixo de uma marquise que fica localizada entre as Ruas Senador Querino e A Dr. Araújo Pinho no Centro de Feira, essas pessoas fazia as crianças da minha época de Orfanato Rir bastante...
Orfanato de Feira de Santana 1932.
Memória, centro da Cidade.
Escola Ernestina Carneiro
Pronta para inauguração - 1966
Feira de Santana Centro de Abastecimento
Parabéns à nossa Princesa do Sertão pelos seus 183 anos! Feira de Santana, nobre mãe gentil, sempre de braços abertos para receber a todos os que à sua porta chegam. Que teu futuro possa ser feito sempre por homens com bons propósitos. Que os teus governantes possam olhar com ternura e acolhimento para com todos os teus filhos! Parabéns minha doce e bela Feira de Santana.
Ontem vila, hoje metrópole! Que os teus governantes hajam com nobre coração e te façam bem! (Jamil Souza)
PALAVRAS-CHAVE:
Feira de Santana; Feira livre; Modernização; Centro de Abastecimento
Feira de Santana; Feira livre; Modernização; Centro de Abastecimento
Feira livre diante do Paço Municipal Maria Quitéria, sede da Prefeitura de Feira de Santana.
Imagem no livreto da Rádio Carioca com páginas da revista "Manchete", em 1976, no CD "Memórias", brindado pela Fundação Senhor dos Passos.
A edição do TV Feira Show com o Repórter Jackson fane mostrou os pontos positivos em Feira de Santana BA. Ao citar a Bahia, a cidade reportada foi Feira de Santana. O repórter encontrou pessoas de idade que estão em situação de trabalho no Centro de Abastecimento que procura sempre um preço melhor e as mulheres às margens da feira livre vem mostrando sua força local, Já, na BR-324, mais precisamente próximo ao viaduto Portal do Sertão os veículos não param de chegar na Princesa do Sertão.
Centro de Abastecimento de Feira de Santana |
No dia 10 de janeiro de 1977 foi realizada a última feira-livre que acontecia todas as segundas-feiras nas ruas do centro de Feira de Santana. Na segunda-feira seguinte, dia 17, a secular feira da cidade passou a acontecer no Centro de Abastecimento.
todo o dia o povo bebeu chopp ao som de muita musica, com a presença da Sarajane, samba de roda, duelo de trovadores, maculelê e outras manifestações culturais bem ao estilo “Zé Festinha”, como era carinhosamente chamado o prefeito.José Falcão da Silva
1976 – O Processo de extinção da antiga feira livre de Feira de Santana e a construção do Centro de Abastecimento 1975- 1976.
Centro de Abastecimento atual, 2016.
Dicionário Personativo ,Histórico Geográfico e Institucional da Feira de Santana.
Foto:Jackson Douglas.
Perfis de Normalista
Feira de Santana.
Um lapso de memória de mais de 60 anos
O único livro conhecido que traz a história do Município desde as origens, na fazenda Santana dos Olhos D’água, do casal português Domingos Barbosa de Araújo e Ana Brandoa, até sua emancipação política, desmembrado do município de Cachoeira e instalação da Primeira Câmara Municipal (que acumulava os poderes Legislativo e Executivo), foi elaborado e publicado pelo pesquisador americano Rollie E. Poppino. E a história só é contada até o ano de 1950. De lá para cá a história do município conta com poucos registros e não há livros didáticos adotados pelas escolas, principalmente, pela rede municipal de ensino.
A Professora Lélia Vitor Fernandes, (Foto) presidente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, autora de diversos livros, inclusive de biografias, já tendo biografado mais de mil personalidades feirenses, de autoridades, artistas e até figuras populares, fala sobre este lapso de memória da cidade que já dura mais de 60 anos. “Nós temos a história de Feira de Santana contada por Rollie Poppino, um americano que veio aqui, pesquisou e publicou um livro. E temos pessoas que, baseadas no livro de Poppino e nas pesquisas de Monsenhor Renato Galvão, republicaram a história. Temos o livro ‘ O Município de Feira de Santana, das origens à instalação”, de autoria de Pedro Tomás Pedreira, publicado em 1983. Conta a origem do Município até 1833, quando foi desmembrado de Cachoeira e instalada a primeira Câmara Municipal”. “Nós passamos décadas comemorando a emancipação política da cidade como sendo de 16 de junho de 1873, que foi a data em que Feira deixou de ser vila e foi elevada à condição de cidade. O erro histórico foi descoberto por Monsenhor Renato Galvão, nos anos80, mas só em 2002 foi que a Câmara Municipal oficializou 18 de setembro de 1833 como a data de emancipação política de Feira de Santana. A data, entretanto, não consta do calendário oficial de feriados municipais e o “Dia da Cidade” é comemorado no dia 26 de julho, Dia da Padroeira, Senhora Santana, que é feriado municipal”
.
Conta professora Lélia. “Temos o livro “Dicionário da Feira de Santana”, de autoria do professor Oscar Damião (falecido), que é um livro muito versátil que fala da história, geografia, economia, religiosidade e personalidades do Município, inclusive da história dos distritos, algo que ainda não havia sido feito. O Professor Osvaldo Sales também publicou um livro muito interessante sobre Maria Quitéria e eu, que tenho biografado as pessoas da cidade”, diz a professora. Apesar de tudo, a cidade não tem um livro contando a sua história a partir de 1950, abordando os fatos marcantes, seja em política, economia ou religião, entre outros aspectos que compõem a história de um município. Segundo a professora Lélia, “os professores Helena Conserva e Joaquim Gouveia escreveram um livro, com uma edição muito limitada, voltada para o ensino fundamental, que foi adotado por algumas escolas particulares.Tem também quatro livros da professora Laura Ribeiro Lopes (falecida), que foi a primeira geógrafa da cidade, que são trabalhos didáticos versando sobre a Geografia e História do Município. Mas estes são relíquias, difíceis de encontrar. Algumas escolas também publicaram livretos sobre a História e Geografia de Feira de Santana, mas voltados mais para o consumo dos seus professores e alunos”.Falta patrocínioPesquisar e elaborar um livro sobre a história recente de Feira de Santana é um trabalho que pode ser feito, pois a cidade conta com muitos professores historiadores, inclusive na própria Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mas, o problema está em publicar este livro, porque os custos não altos e não há patrocinadores. Somente em termos gráficos, um livro de cerca de 200 páginas, para uma limitada tiragem de mil exemplares, custa em média R$ 3 mil. E ainda resta pagar pelo trabalho do pesquisador, que investe tempo, dinheiro e, principalmente, conhecimento para a realização de tal obra. Ninguém em sã consciência vai realizar um trabalho destes esperando recuperar o investimento e ainda ganhar algum dinheiro com a venda de exemplares. O patrocínio é fundamental, venha ele de onde vier. De toda sorte, vaqui e ali alguns livros vão sendo publicados graças à abnegação de alguns poucos amantes da história da cidade e ao interesse de algumas instituições, abordando aspectos diversos da vida do Município. A professora Lélia relaciona alguns: “Conhecendo Feira”, publicado pela Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), “Perfil Empresarial”, publicado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), “31 anos de Micareta”, (Helder Alencar), “Dimensão Histórica da Visita do Imperador a Feira de Santana” (Godofredo Filho), “Pequena História de Feira de Santana” (Raimundo Pinto), “Feira de Santana e Rui Barbosa” e Feira de Santana em Postais” (Raimundo Gama), “A Feira do Século XX” (Antônio –Moreira – do Lajedinho), “Retalhos da Minha Cidade (Oydema Ferreira) e “Fidalgos e Vaqueiros” (Eurico Alves Boaventura).Matéria publicada no Jornal NoiteDia Especial Dia da Cidade. Editada por Cristóvam Aguiar e Maura Sérgia.
A Professora Lélia Vitor Fernandes, (Foto) presidente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana, autora de diversos livros, inclusive de biografias, já tendo biografado mais de mil personalidades feirenses, de autoridades, artistas e até figuras populares, fala sobre este lapso de memória da cidade que já dura mais de 60 anos. “Nós temos a história de Feira de Santana contada por Rollie Poppino, um americano que veio aqui, pesquisou e publicou um livro. E temos pessoas que, baseadas no livro de Poppino e nas pesquisas de Monsenhor Renato Galvão, republicaram a história. Temos o livro ‘ O Município de Feira de Santana, das origens à instalação”, de autoria de Pedro Tomás Pedreira, publicado em 1983. Conta a origem do Município até 1833, quando foi desmembrado de Cachoeira e instalada a primeira Câmara Municipal”. “Nós passamos décadas comemorando a emancipação política da cidade como sendo de 16 de junho de 1873, que foi a data em que Feira deixou de ser vila e foi elevada à condição de cidade. O erro histórico foi descoberto por Monsenhor Renato Galvão, nos anos80, mas só em 2002 foi que a Câmara Municipal oficializou 18 de setembro de 1833 como a data de emancipação política de Feira de Santana. A data, entretanto, não consta do calendário oficial de feriados municipais e o “Dia da Cidade” é comemorado no dia 26 de julho, Dia da Padroeira, Senhora Santana, que é feriado municipal”
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Conta professora Lélia. “Temos o livro “Dicionário da Feira de Santana”, de autoria do professor Oscar Damião (falecido), que é um livro muito versátil que fala da história, geografia, economia, religiosidade e personalidades do Município, inclusive da história dos distritos, algo que ainda não havia sido feito. O Professor Osvaldo Sales também publicou um livro muito interessante sobre Maria Quitéria e eu, que tenho biografado as pessoas da cidade”, diz a professora. Apesar de tudo, a cidade não tem um livro contando a sua história a partir de 1950, abordando os fatos marcantes, seja em política, economia ou religião, entre outros aspectos que compõem a história de um município. Segundo a professora Lélia, “os professores Helena Conserva e Joaquim Gouveia escreveram um livro, com uma edição muito limitada, voltada para o ensino fundamental, que foi adotado por algumas escolas particulares.Tem também quatro livros da professora Laura Ribeiro Lopes (falecida), que foi a primeira geógrafa da cidade, que são trabalhos didáticos versando sobre a Geografia e História do Município. Mas estes são relíquias, difíceis de encontrar. Algumas escolas também publicaram livretos sobre a História e Geografia de Feira de Santana, mas voltados mais para o consumo dos seus professores e alunos”.Falta patrocínioPesquisar e elaborar um livro sobre a história recente de Feira de Santana é um trabalho que pode ser feito, pois a cidade conta com muitos professores historiadores, inclusive na própria Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mas, o problema está em publicar este livro, porque os custos não altos e não há patrocinadores. Somente em termos gráficos, um livro de cerca de 200 páginas, para uma limitada tiragem de mil exemplares, custa em média R$ 3 mil. E ainda resta pagar pelo trabalho do pesquisador, que investe tempo, dinheiro e, principalmente, conhecimento para a realização de tal obra. Ninguém em sã consciência vai realizar um trabalho destes esperando recuperar o investimento e ainda ganhar algum dinheiro com a venda de exemplares. O patrocínio é fundamental, venha ele de onde vier. De toda sorte, vaqui e ali alguns livros vão sendo publicados graças à abnegação de alguns poucos amantes da história da cidade e ao interesse de algumas instituições, abordando aspectos diversos da vida do Município. A professora Lélia relaciona alguns: “Conhecendo Feira”, publicado pela Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), “Perfil Empresarial”, publicado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), “31 anos de Micareta”, (Helder Alencar), “Dimensão Histórica da Visita do Imperador a Feira de Santana” (Godofredo Filho), “Pequena História de Feira de Santana” (Raimundo Pinto), “Feira de Santana e Rui Barbosa” e Feira de Santana em Postais” (Raimundo Gama), “A Feira do Século XX” (Antônio –Moreira – do Lajedinho), “Retalhos da Minha Cidade (Oydema Ferreira) e “Fidalgos e Vaqueiros” (Eurico Alves Boaventura).Matéria publicada no Jornal NoiteDia Especial Dia da Cidade. Editada por Cristóvam Aguiar e Maura Sérgia.
O Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS) lança no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, o livro " Feira de Sant'Anna: Histórias e Estórias dos Séculos XIX e XX" ( Escritas a Cinquenta Mãos).
O livro tem cerca de 200 páginas e é muito ilustrado com fotos antigas. "Certamente vai resgatar muito da memória de Feira de Santana", conta um dos participantes da publicação, Antonio Moreira Ferreira, o Antonio do Lajedinho. O jornalista Dimas Oliveira participa com artigo sobre o Cine Theatro Santana.
Exposição Fotográfica "Feira de Santana - E o Tempo Levou!"
O Clube de Fotografia Gerson Bullos realiza até o dia 9 de outubro, no Boulevard Shopping, a Exposição Fotográfica "Feira de Santana - E o Tempo Levou!". Esta exposição tem como objetivo mostrar à comunidade a importância da fotografia como ferramenta de registro da memória e da história de um povo, além de despertar uma reflexão sobre o descaso para com a preservação dos nossos bens históricos materiais ao longo de décadas. A comparação das fotografias de uma mesma perspectiva, feitas ontem e hoje, dos locais, construções e monumentos que fizeram parte da história de Feira de Santana, demonstram de forma positiva ou negativa esta impactante mudança.
A exposição apresenta resultados parciais do projeto de pesquisa dos fotógrafos José Angelo Pinto, Claudia Freire Pinto, Maurício Acioli, Tomaz Coelho, Lula Mascarenhas, Marcio Medrado, Salete Bitencourt, Anderson Alves, Dilson Morais e Francisco Carlos e comprova a inegável importância da fotografia como instrumento de memória e conservação de dados e fatos históricos. Embora seja carregada de uma série de elementos que tiram dela o caráter de total veracidade, ela traz informações do passado, recente ou remoto, que de outra maneira poderiam não ser documentados. A conservação das fotografias torna-se, muitas vezes, a única forma de preservar fragmentos do passado. Assim, este projeto de foto documentarismo de denúncia cultural e social como instrumento de transformação na sociedade, é uma iniciativa dos fotógrafos associados ao Clube de Fotografia Gerson Bullos, visando conscientizar a população para uma maior reflexão do problema.
"Um povo sem memória, sem cultura e sem história é um povo que não existe." - Getúlio Dorneles Vargas, em 1928.
(Com informações do Clube de Fotografia Gerson Bullos)
A exposição apresenta resultados parciais do projeto de pesquisa dos fotógrafos José Angelo Pinto, Claudia Freire Pinto, Maurício Acioli, Tomaz Coelho, Lula Mascarenhas, Marcio Medrado, Salete Bitencourt, Anderson Alves, Dilson Morais e Francisco Carlos e comprova a inegável importância da fotografia como instrumento de memória e conservação de dados e fatos históricos. Embora seja carregada de uma série de elementos que tiram dela o caráter de total veracidade, ela traz informações do passado, recente ou remoto, que de outra maneira poderiam não ser documentados. A conservação das fotografias torna-se, muitas vezes, a única forma de preservar fragmentos do passado. Assim, este projeto de foto documentarismo de denúncia cultural e social como instrumento de transformação na sociedade, é uma iniciativa dos fotógrafos associados ao Clube de Fotografia Gerson Bullos, visando conscientizar a população para uma maior reflexão do problema.
"Um povo sem memória, sem cultura e sem história é um povo que não existe." - Getúlio Dorneles Vargas, em 1928.
(Com informações do Clube de Fotografia Gerson Bullos)
"A FEIRA NA DÉCADA DE 30"- POR ANTÔNIO DO LAJEDINHO
Lançado em 2006, ainda pode ser encontrado nas Livrarias a obra "A FEIRA DA DÉCADA DE 30 (Memórias)" de autoria de ANTONIO DO LAJEDINHO, ou ANTÔNIO MOREIRA FERREIRA, Ex-Combatente da Segunda Guerra Mundial, Membro da Academia Feirense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, e principalmente um dos maiores contadores de histórias de Feira de Santana, com a vantagem de ter um amor tamanho por este seu torrão que está sempre relembrando as histórias vinculadas ao seu passado, que de certa forma é uma boa parte da história de nossa cidade.
Prefaciado pelo médico, conferencista e jornalista César Oliveira, o livro "A Feira da década de 30", é uma reunião de crônicas publicadas nos jornais "Folha do Estado" e Tribuna Feirense", que nos transporta a Feira de Santana de 70 anos atrás, zelada e construida por uma maioria de feirenses que tinha em comum o amor pela cidade princesa e se orgulhavam dela. Lajedinho nos permite andar pela Rua Direita (hoje Conselheiro Franco) e conhecer o primeiro Campo do Gado de Feira, que era o grande centro comercial e econômico da cidade, já que nossa economia naquela época era baseada fortemente na pecuária. Nos permite conhecer o Cine Teatro Santana, de propriedade do saudoso Raul Silva, que orgulhava Feira e onde Ruy Barbosa fez um pronunciamento que teve repercussão nacional, e nos leva pelas ruas e pelas festas populares da época possibilitando a nós que não vivemos aquele momento, compartilharmos do sentimento de saudade expresso na obra de Lajedinho.
"A FEIRA DA DÉCADA DE 30", é um livro de um para feirenses e imprescindível para estimular o amor pelo nosso torrão que há algum tempo anda muito enfraquecido. O Viva Feira recomenda o livro de Antônio Lajedinho, principalmente a todos que amam Feira ou aqueles que por ela sentem alguma estima.
"A FEIRA DO SÉCULO XX"- POR ANTÔNIO DO LAJEDINHO
Seguindo a mesma linha do seu livro anterior "A Feira de Década de Trinta", Antônio do Lajedinho reuniu crônicas em outro livro este editado em 2006, ao qual denominou, por sugestão de Eduardo Kruchewsky, "A FEIRA DO SÉCULO XX", desta feita, as crônicas além de demonstrarem aquela saudade da Feira antiga, vêm carregadas de bom humor, e em sua maioria, apesar de reconhecer os confortos da modernidade, nos deixa sempre um tom humorístico nas comparações entre um tempo e outro. Lajedinho é um contador de histórias e dentre elas nos sobram sempre algumas estórias muito bem humoradas.
Sem pretensão de estar fazendo uma obra literária digna de elogios da crítica especializada, Lajedinho nos contempla com uma literatura leve e amena, capaz de divertir e nos fazer conhecer melhor Feira de Santana, que a todo tempo é sua principal preocupação, retratar a cidade que declaradamente ama e que quer ver "Formosa e Bendita". O Viva Feira recomenda a leitura de "A Feira no Século XX", e mais, recomende a seu filhos para que possam amar e se orgulharem de sua terra natal.
"MEMÓRIAS" PERIÓDICOS FEIRENSES 1877 / 1888FEIRA DE SANTANA SEMPRE TEVE FORTE VOCAÇÃO CULTURAL
A Fundação Senhor do Passos tem realizado um trabalho inestimável para a memória histórica de nossa cidade, possibilitando a publicação de livros que são registros do dia a dia da Cidade Princesa, ou ainda, de obras assinadas por escritores, poetas e artistas, que construíram culturalmente o patrimônio intelectual feirense. CARLOS ALBERTO OLIVEIRA BRITO e ARCÊNIO JOSÉ DE OLIVEIRA, desencavaram no acervo da Biblioteca Nacional, jornais publicados em Feira de Santana, entre os anos de 1877 a 1888, que os apresentam digitalizados em um livro muito bem editado pela Fundação Senhor do Passos, permitindo a pesquisadores uma visão fiel da época, da língua, dos costumes, dos conceitos estéticos e da filosofia predominante, constituindo assim, um documento inestimável para historiadores e pesquisadores de um modo geral, além é claro dos feirenses dedicados a sua terra, que sempre terão curiosidade de conhecer os seus primórdios. Esperamos que os Autores continuem o seu garimpo, para fortalecer o registro histórico de Feira de Santana. A Edição também contou com apoio da Prefeitura Municipal, Fundação Cultural Egberto Costa e o Núcleo de Preservação da Memória Feirense. O Livro é fundamental em qualquer biblioteca. O Viva Feira recomenda.
Polícia
Polícia da Bahia acha pés de maconha em restaurante japonês; casal é preso
04 de Nov // G1 | Polícia
Um casal da cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, foi preso nesta sexta-feira (4) suspeitos de tráfico de drogas. O homem, de 33 anos, e a esposa dele, de 32 são donos de um restaurante japonês, famoso na cidade, onde a polícia encontrou pés de maconha.
As investigações começaram há cerca de três meses, após a polícia suspeitar que o estabelecimento era ponto de vendas de drogas. Além da planta encontrada no restaurante, a polícia também achou drogas na residência do casal, seis pés de maconha, adubos, estufas e uma balança de precisão.
Segundo informações do delegado responsável pela operação, Marco Antônio Neves, na casa onde eles moravam tinham, além de maconha, 1.586 pontos de LSD, 79 comprimidos de ecstasy e R$ 1,6 mil em espécie. O casal também fazia a secagem, prensagem e revendia o produto no próprio restaurante. O casal contou que a droga era para consumo próprio. O restaurante não foi interditado e não tem qualquer restrição de funcionamento.
Jovem é morto a tiros e noiva fica ferida durante roubo de moto em Cruz das Almas
Um jovem de 28 anos foi morto a tiros, vítima de latrocínio, quando voltava para casa acompanhado da noiva, a bordo de uma motocicleta, na quinta-feira (3), em uma estrada na zona rural que divide os municípios de Cruz das Almas e São Felipe, a cerca de 150 quilômetros de Salvador. A mulher também foi baleada, e os bandidos fugiram com a moto da vítima.
Segundo informações da delegacia de Cruz das Almas, Bruno Vieira vivia em uma localidade conhecida como Tuá, na zona rural. Ele estava acompanhado da noiva, Olívia Carvalho, quando foi surpreendido por dois bandidos, também a bordo de uma motocicleta. Os homens atiraram no casal, e fugiram do local levando a moto do jovem.
O casal foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Almas.
O jovem foi baleado no peito e já chegou ao local sem vida. A noiva da vítima foi baleada no braço. Não há informações sobre o estado de saúde da mulher.
Equipes da Polícia Militar foram acionadas e fizeram buscas pela região, mas até a manhã desta sexta-feira (4), ninguém tinha sido preso, nem a moto foi localizada.
O corpo do jovem foi removido para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). O caso será investigado pela delegacia de Cruz das Almas.
Santo Estevão: Grupo ocupa Câmara contra aumento para vereadores
04 de Nov // G1 | Recôncavo
Um grupo de moradores ocupa desde a quinta-feira (3) a Câmara Municipal de Santo Estêvão, cidade localizada a cerca de 160 quilômetros de Salvador, para protestar contra o aumento de salários de vereadores. Segundo o professor Jares Medeiros, que participa da ocupação, os projeto de lei foi aprovado no dia 29 de setembro e sancionado pelo prefeito no dia 11 de outubro.
Quando a população ficou sabendo, teve protesto na rua e na Câmara, mas os vereadores não recuaram e os moradores decidiram ocupar o local. O professor diz que eles só irão desocupar após a revogação da lei. "Estamos revezando, mas cerca de 40 pessoas participam da ocupação. Como a maioria das pessoas é professor, estamos fazendo aulões para o Enem durante a ocupação", disse Jares Medeiros.
De acordo com o professor, o salário dos vereadores subiu de R$ 6 mil para 10.128, o do prefeito, de R$ 15 mil para 20 mil e os secretários municipais de R$ 5,4 mil para 8,5 mil. O presidente da Câmara, Wilson Gomes, afirmou que apenas os salários dos vereadores subiu, de R$ 6 mil para R$ 7,5 mil. Ele ainda disse que, se o local não for desocupado nesta sexta-feira, a Câmara deve pedir à Justiça a retirada dos manifestantes.
Preso homem que matou vítima por causa de dívida em Feira de Santana
Com um mandado de prisão preventiva em aberto por homicídio, Romilson de Jesus Soares, o Toré, foi preso, na quinta-feira (3), por uma equipe da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Feira de Santana. Romilson é acusado de atirar em Henderson Shinyder Moreira de Souza, no dia 16 de março, no Conjunto Feira X.
A vítima foi socorrida para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCH), morrendo dois dias depois. Antes de morrer, Henderson revelou para um amigo que Romilson fora o autor dos disparos.
O crime: http://centraldepoliciafsa.blogspot.com.br/2016/03/homem-baleado-no-feira-x-morre-no-hgca.html
As investigações apontaram que Romilson é integrante de um grupo clandestino que oferece serviço de segurança na cidade. Ele trabalhava realizando cobranças para alguns comerciantes da Feiraguay e teria matado Henderson por causa de uma dívida.
Romilson já tem passagem pelo crime de porte ilegal de arma, por ter sido flagrado, no mês de março, com uma pistola 380, durante uma operação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em Feira. Ele também é investigado por outros homicídios.
Fonte: SSP/BA.
Motociclista morre após colisão na Av. Rio de Janeiro
Um acidente por volta das 7h20 desta sexta-feira (4), envolvendo uma motoneta e um carro causou a morte de Robervan Caetano Santos, 27 anos, que morava no bairro Queimadinha, em Feira de Santana.
Segundo informações, a vítima trafegava com uma moto Shineray Jet, vermelha, de 50 cilindradas pela avenida Rio de Janeiro, bairro Pedra do Descanso, e colidiu com um veículo Kia Sportage, preto, placa NTD-2610, que era conduzido por uma mulher.
De acordo com a polícia, a colisão aconteceu após o carro fazer o retorno próximo a empresa Tel Telemática. Robervan não resistiu ao impacto e morreu no local.
A condutora do Sportage precisou ser retirada por policiais militares, pois familiares da vítima tentaram agredi-la. Não há informação sobre quem provocou o acidente.
O trânsito ficou lento no local e a pista foi completamente liberada após a perícia e remoção do corpo para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Blog Central de Polícia, com informações de Marcos Valentim e fotos Boca de Zero Nove.
Gabarito do Enem 2016 será divulgado na quarta-feira, 9 de novembro, diz Inep
04 de Nov // | Educação
O gabarito das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que será aplicado neste sábado (5) e domingo (6) será divulgado na quarta-feira (9), segundo comunicado divulgado na tarde desta sexta (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). "Os gabaritos das provas serão divulgados na quarta-feira, 9, na Página do Participante, na internet, e por meio do aplicativo Enem 2016."
Segundo o edital do exame, o gabarito poderia ser divulgado a qualquer momento entre a próxima segunda (7) e a quarta-feira. O texto das regras diz que "os gabaritos das provas objetivas serão divulgados na página do Inep, no endereço eletrônico http://portal.inep.gov.br/enem, até o terceiro dia útil seguinte ao de realização das últimas provas".
1,5 milhão ainda não viram local de provas: O Inep afirmou ainda que, faltando 24 horas para o início do Enem 2016, 1,5 milhão de candidatos ainda não sabiam onde farão o exame, porque não acessaram os locais de prova. Os candidatos devem acessar o endereço enem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para ver os dados.
Bahia precisa qualificar 529 mil trabalhadores em profissões industriais até 2020
04 de Nov // | Emprego
A Bahia terá que qualificar 529.741 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis técnico, superior e de qualificação entre 2017 e 2020. Esses profissionais trabalham na indústria ou em atividades de serviços ou comércio que atendem direta ou indiretamente ao setor industrial.
As áreas que mais vão demandar formação profissional no estado devem ser construção (196.198), meio ambiente e produção (96.557), metalmecânica (52.473), alimentos (47.783), vestuário e calçados (37.749), energia (26.048), tecnologias da informação e comunicação (16.949), petroquímica e química (16.899), veículos (16.700), madeira e móveis (8.440), mineração (6.729), papel e gráfica (5.539) e pesquisa, desenvolvimento e design (1.677).
Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição. A pesquisa também pode apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão e, com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho.
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