Abono Salarial, mais de 104 mil trabalhadores baianos têm um novo prazo para sacar o benefício
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Mais de 104,2 mil trabalhadores que não sacaram o Abono Salarial ano-base 2016 na Bahia terão uma nova oportunidade. A reabertura do prazo foi autorizada nesta última quarta-feira (11), em resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O prazo, que terminou em 29 de junho, será reaberto em 26 de julho.
E os trabalhadores terão até 30 de dezembro deste ano para retirar o dinheiro. Vale lembrar que o pagamento do benefício referente a 2017 também começará a ser pago no dia 26 de julho. O valor do Abono Salarial 2016 disponível para os trabalhadores baianos chega a R$ 79 milhões de reais.
É o maior valor da região Nordeste, onde o benefício poderá ser retirado por mais de 342,7 mil trabalhadores, totalizando cerca de R$ 263 milhões. Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador no RAIS.
No total, em todo o Brasil, são quase dois milhões de trabalhadores que não sacaram o benefício, o que corresponde a 7,97% do total de pessoas com direito ao recurso. O valor ainda disponível chega a R$ 1,44 bilhão. Este é o terceiro ano consecutivo em que ocorre prorrogação – no ano passado, essa mesma medida foi tomada.
Os trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726 02 07. Para os servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729 00 01.
Aparelhos eletrônicos roubados em Sergipe é recuperados na BR-101 pela Polícia Militar da Bahia
A Polícia Militar da Bahia recuperou, no final da manhã desta quinta-feira (19), uma carga de equipamentos eletrônicos roubada em uma loja no município de Umbaúba (SE). O assalto ocorreu durante a abertura do estabelecimento. A dupla rendeu o gerente, roubou dinheiro dos caixas, além de celulares, televisores, entre outros aparelhos eletrônicos.
A Central de Operações do Grupamento Aéreo (Graer) foi acionada, logo após os criminosos, fugirem em direção a BR-101, na direção da Bahia. Com o suporte do rastreador colocado, na carga, o helicóptero da polícia alcançou o veículo. Os dois suspeitos foram interceptados por policiais no município de São Sebastião do Passé (BA).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, os dois homens desceram atirando e, no confronto, um deles ficou ferido, foi socorrido para um hospital local, mas não resistiu. O outro, conseguiu escapar e está sendo procurado. O caso foi registrado, na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos. Um funcionário da rede de lojas compareceu à unidade e recebeu todo o material recuperado, avaliado em aproximadamente R$ 100 mil.
O Dep,Targino diz que não é dono da clínica beneficente fechada pela Vigilância Sanitária
"Aqui não tem besta. Deviam ter agido contra mim, não contra uma associação beneficente"
O deputado Targino Machado (DEM), em entrevista concedida ao repórter Jota Bezerra, do programa Levante a Voz, afirmou que não é dono da clínica que foi fechada, na manhã desta terça-feira (17), em Feira de Santana, após uma ação da Vigilância Sanitária, subordinada à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
De acordo com informações obtidas pelo BNews, o estabelecimento funcionava sem alvará e sem o devido credenciamento do Conselho Regional de Medicina na Bahia (Cremeb). A batida da equipe de vigilância ao estabelecimento ocorreu depois que a Sesab apurou a denúncia de que clínicas clandestinas estariam funcionando em Feira de Santana e outras cidades baianas, onde o atendimento estava condicionado à apresentação do título de eleitor.
"Tenho 37 anos e nove meses de formado e nunca cobrei nada de ninguém. Isso não é uma clínica. O endereço orignário dela era na avenida Castelo Branco e, durante nove anos, o presidente dela foi o vereador José Carneiro, que hoje é o presidente da Câmara", afirmou o democrata. Segundo o deputado, esta ação da Vigilância é um ato político, "já que sou o deputado que mais faz críticas contra o Governo. Denunciei o secretário de Segurança Pública por roubo e desvio de dinheiro e fruto disso coleciono diversos inimigos. Esta associação foi criada há dez anos e não recebe recursos públicos nem Federal, Estadual ou municipal. Sou só voluntário e assim como eu, existem outros médicos. Aqui não tem besta. Já buscaram tudo da minha vida e sou um homem 100% limpo".
Ainda conforme Targino, ele não foi notificado. "Fomos surpreendidos por este aparato policial. A competência para nos fiscalizar deveria ser da Secretaria de Saúde do município e não do Estado. Quero que Deus me dê equilíbrio para eu não apontar o dedo para ninguém. A minha preocupação hoje é somente se eles estão ameaçando fechar. Eles alegaram que receberam uma denúncia anônima que eu não sei do que se trata. Na hora, tinha pelo menos 300 pessoas para serem atendidas que os recepcionaram por muitas vaias. Foram três viaturas carregadas de polícia. Não tenho nada contra os policiais que vieram aqui como pau mandado. Deviam ter agido contra mim, mas não contra uma associação beneficente", criticou.
Saiba mais
De acordo com informações obtidas pelo BNews, o estabelecimento funcionava sem alvará e sem o devido credenciamento do Conselho Regional de Medicina na Bahia (Cremeb).
A batida da equipe de vigilância ao estabelecimento ocorreu depois que a Sesab apurou a denúncia de que clínicas clandestinas estariam funcionando em Feira de Santana e outras cidades baianas, onde o atendimento estava condicionado à apresentação do título de eleitor.
Segundo o inquérito policial desenvolvido pelo Ministério Público Eleitoral, Targino Machado estaria aproveitando da condição de deputado e médico para realizar atendimento gratuito à população, "exigindo, para tanto, a apresentação do título de eleitor". De acordo com a denúncia anônima investigada pela Sesab e, posteriormente, pelo MPE, a população seria atendida em clínicas clandestinas nos bairros George Américo e Tomba, em Feira, e, de lá, era transportada, às expensas do deputado estadual, para os municípios de Cachoeira e São Félix, onde os pacientes eram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na auditoria feita pela Sesab, foi identificado que 724 pacientes oriundos de Feira de Santana, no período de novembro de 2016 a outubro de 2017, foram internados no Hospital Nossa Senhora da Pompeia, no município de São Félix. "Esse quantitativo é superior ao número de internações relativas à população do próprio município de São Félix (apenas 605 internações)", ressalta o relatório do MPE, ao qual o BNews teve acesso.
A investigação realizou reconhecimento dos locais onde supostamente seriam captados os cidadãos em Feira de Santana (bairros George Américo e Tomba) e constatou "grandes filas de espera na área externa dos imóveis assim como placas com fotografia do deputado estadual investigado".
Também foram encontradas cópias de título de eleitor ou de certidão de quitação eleitoral nos prontuários dos pacientes de Feira de Santana atendidos no Hospital Nossa Senhora da Pompeia.
Em outra frente, a investigação constatou que o filho do deputado estadual, o médico Tarcísio Torres Pedreira, também realizava procedimentos cirúrgicos.
"As investigações levadas a efeito pela autoridade policial constataram que o filho do deputado estadual investigado, o senhor Tarcísio Torres Pedreira, bem como o médico de prenome George, eram os responsáveis pela realização das cirurgias no Hospital Nossa Senhora da Pompeia, no município de São Félix/BA. Constataram, outrossim, robustos indícios de participação de Odilon Rocha - médico, contemporâneo de faculdade do deputado estadual investigado e ex-secretário de Saúde de Cachoeira/BA e São Félix/BA – na empreitada criminosa", descreve o inquérito. As informações constam em relatório encaminhado pelo procurador Regional Eleitoral Substituto, Samir Cabus Nachef Júnior, à Polícia Federal no último dia 28 de junho.
Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia confirma que "fiscais da vigilância sanitária do Estado da Bahia fecharam nesta terça-feira (17), em Feira de Santana, uma clínica clandestina que atendia pacientes em diversas especialidades médicas, sem que existisse alvará sanitário. A operação de fiscalização, que contou com a participação da Polícia Militar, constatou irregularidades, como o manejo inadequado de resíduos e receitas médicas pré-carimbadas e assinadas. A operação teve início às 6 horas e flagrou diversos pacientes sendo atendidos. O estabelecimento localizado na Rua Aeroporto, número 571, no bairro George Américo, possui consultórios de ginecologia, oftalmologia e cirurgia geral".
Bocão News.
De acordo com informações obtidas pelo BNews, o estabelecimento funcionava sem alvará e sem o devido credenciamento do Conselho Regional de Medicina na Bahia (Cremeb). A batida da equipe de vigilância ao estabelecimento ocorreu depois que a Sesab apurou a denúncia de que clínicas clandestinas estariam funcionando em Feira de Santana e outras cidades baianas, onde o atendimento estava condicionado à apresentação do título de eleitor.
"Tenho 37 anos e nove meses de formado e nunca cobrei nada de ninguém. Isso não é uma clínica. O endereço orignário dela era na avenida Castelo Branco e, durante nove anos, o presidente dela foi o vereador José Carneiro, que hoje é o presidente da Câmara", afirmou o democrata. Segundo o deputado, esta ação da Vigilância é um ato político, "já que sou o deputado que mais faz críticas contra o Governo. Denunciei o secretário de Segurança Pública por roubo e desvio de dinheiro e fruto disso coleciono diversos inimigos. Esta associação foi criada há dez anos e não recebe recursos públicos nem Federal, Estadual ou municipal. Sou só voluntário e assim como eu, existem outros médicos. Aqui não tem besta. Já buscaram tudo da minha vida e sou um homem 100% limpo".
Ainda conforme Targino, ele não foi notificado. "Fomos surpreendidos por este aparato policial. A competência para nos fiscalizar deveria ser da Secretaria de Saúde do município e não do Estado. Quero que Deus me dê equilíbrio para eu não apontar o dedo para ninguém. A minha preocupação hoje é somente se eles estão ameaçando fechar. Eles alegaram que receberam uma denúncia anônima que eu não sei do que se trata. Na hora, tinha pelo menos 300 pessoas para serem atendidas que os recepcionaram por muitas vaias. Foram três viaturas carregadas de polícia. Não tenho nada contra os policiais que vieram aqui como pau mandado. Deviam ter agido contra mim, mas não contra uma associação beneficente", criticou.
Saiba mais
De acordo com informações obtidas pelo BNews, o estabelecimento funcionava sem alvará e sem o devido credenciamento do Conselho Regional de Medicina na Bahia (Cremeb).
A batida da equipe de vigilância ao estabelecimento ocorreu depois que a Sesab apurou a denúncia de que clínicas clandestinas estariam funcionando em Feira de Santana e outras cidades baianas, onde o atendimento estava condicionado à apresentação do título de eleitor.
Segundo o inquérito policial desenvolvido pelo Ministério Público Eleitoral, Targino Machado estaria aproveitando da condição de deputado e médico para realizar atendimento gratuito à população, "exigindo, para tanto, a apresentação do título de eleitor". De acordo com a denúncia anônima investigada pela Sesab e, posteriormente, pelo MPE, a população seria atendida em clínicas clandestinas nos bairros George Américo e Tomba, em Feira, e, de lá, era transportada, às expensas do deputado estadual, para os municípios de Cachoeira e São Félix, onde os pacientes eram atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na auditoria feita pela Sesab, foi identificado que 724 pacientes oriundos de Feira de Santana, no período de novembro de 2016 a outubro de 2017, foram internados no Hospital Nossa Senhora da Pompeia, no município de São Félix. "Esse quantitativo é superior ao número de internações relativas à população do próprio município de São Félix (apenas 605 internações)", ressalta o relatório do MPE, ao qual o BNews teve acesso.
A investigação realizou reconhecimento dos locais onde supostamente seriam captados os cidadãos em Feira de Santana (bairros George Américo e Tomba) e constatou "grandes filas de espera na área externa dos imóveis assim como placas com fotografia do deputado estadual investigado".
Também foram encontradas cópias de título de eleitor ou de certidão de quitação eleitoral nos prontuários dos pacientes de Feira de Santana atendidos no Hospital Nossa Senhora da Pompeia.
Em outra frente, a investigação constatou que o filho do deputado estadual, o médico Tarcísio Torres Pedreira, também realizava procedimentos cirúrgicos.
Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia confirma que "fiscais da vigilância sanitária do Estado da Bahia fecharam nesta terça-feira (17), em Feira de Santana, uma clínica clandestina que atendia pacientes em diversas especialidades médicas, sem que existisse alvará sanitário. A operação de fiscalização, que contou com a participação da Polícia Militar, constatou irregularidades, como o manejo inadequado de resíduos e receitas médicas pré-carimbadas e assinadas. A operação teve início às 6 horas e flagrou diversos pacientes sendo atendidos. O estabelecimento localizado na Rua Aeroporto, número 571, no bairro George Américo, possui consultórios de ginecologia, oftalmologia e cirurgia geral".
Bocão News.
Associação Beneficente Luz da Vida é fechada recentemente pela Vigilância Sanitária da BA
O deputado Targino Machado informou que a clínica é uma associação sem fins lucrativos, criada há 10 anos pelo atual vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Zé Carneiro, e da qual ele já foi presidente até um ano atrás.
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, por meio da Vigilância Sanitária, interditou na manhã desta terça-feira (17) uma clínica que funcionava sem alvará, na Rua El Salvador, no bairro Sítio Matias, em Feira de Santana. No local, cujo nome é Associação Beneficente Luz da Vida, atuavam médicos voluntários, dentre eles o deputado estadual Targino Machado (DEM), que é médico e empresário.
De acordo com o chefe do Núcleo Regional de Saúde, Edy Gomes, foi feita uma denúncia anônima através da Ouvidoria Geral do Serviço Único de Saúde (SUS), que é um órgão de controle, e em uma ação conjunta com a diretoria de Vigilância Sanitária do estado, foi feita a inspeção de fiscalização.
“Lá nos deparamos com essa clínica clandestina, uma vez que não tinha alvará de funcionamento. A clínica é de caráter ambulatorial e a fiscalização cabe à Prefeitura Municipal de Feira de Santana, através da Vigilância Sanitária Municipal, órgão competente para fiscalização dos ambulatórios da cidade. Desconhecemos o tipo de atendimento que era feito no local, uma vez que não estava autorizado a funcionar”, disse Edy Gomes.
Sobre a presença de policiais na ação, Edy explicou que é solicitado para possível caso de ameaça ou dificuldade no cumprimento da ação. Ele respondeu ainda as acusações do deputado Targino Machado, que caracterizou a ação como perseguição política.
“Não entendi como perseguição política. Os técnicos são concursados e não têm vínculos políticos. Eles estão fazendo uma investigação baseada em uma denúncia”, afirmou.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o deputado Targino Machado informou que a clínica é uma associação sem fins lucrativos, criada há 10 anos pelo atual vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Zé Carneiro, e da qual ele já foi presidente até um ano atrás.
“Nós nunca tivemos interesse, mas se nós quiséssemos que essa associação tivesse utilidade pública municipal, estadual ou federal já teria. Mas, nós não quisemos isso porque tem um dispositivo no estatuto que proíbe a associação de fazer convênio com o poder público. Todos nós somos voluntários e temos vários voluntários médicos que trabalham nessa associação, que não recebem nada e buscamos aqui somente fazer o bem”, afirmou.
O deputado disse ainda que no local são atendidas cerca de duas mil pessoas por semana. “Eles querem fechar e estão preparando um documento, mas eles mesmos assumiram que alguns hospitais públicos não têm as documentações que eles querem que eu tenha. Os atendimentos aqui são básicos, de consulta. Não fazemos procedimentos. Os procedimentos nós encaminhamos para hospitais. Eles querem fechar, eles têm o poder. Todo mundo sabe que eu sou um deputado de oposição ao governo e todo mundo olha pra isso. Nós vamos fazer todos os esforços para voltar a abrir”, declarou.
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